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O Estande de Tiro  “Nemésio Aparecido Alves”, ex-Clube de Tiro de Avaré, foi cedido pela Prefeitura à Associação dos Funcionários da Polícia Civil no ano de 2001. Desde que foi reinaugurado vem recebendo melhorias que o tornaram uma referência para profissionais da área de Segurança Pública.

As dependências do estande são utilizadas com regularidade para treinamento e aperfeiçoamentos de policiais civis através de cursos ministrados por professores da Academia de Polícia do Estado de São Paulo (Acadepol). O local é um dos preferidos para a execução dessas atividades por oferecer todas as condições de segurança necessárias.

Outras instituições de Segurança Pública também utilizam o estande, com destaque para a Polícia Militar, que com frequência oferece cursos  de capacitação aos seus integrante. Além disso, o local já recebeu atividades para o aprimoramento profissional de agentes penitenciários, guardas civis e até de agentes federais.

Graças à estrutura privilegiada que possui, o estande é requisitado por entidades ligadas ao tiro esportivo para sediar campeonatos. A Federação Paulista de Tiro Prático, por exemplo, sempre inclui Avaré no calendário da entidade. Graças a essa preferências, grandes nomes dessa modalidade esportiva já competiram nas pistas do estande da APFCA, entre os quais o campeão pan-americano, brasileiro e paulista de tiro prático Jaime Saldanha Júnior.

Um dos pontos marcantes do estande é o “saloon” (espécie de bar típico do velho oeste norte-americano), espaço reservado para  momentos de descontração dos visitantes. O local recebeu a denominação de “Tersio de Barros Pimentel” em homenagem ao pai do advogado Dr. Roberto de Barros Pimentel, expert em armamento e colaborador da AFPCA.

 Homenagem

O Estande de Tiro da AFPCA é denominado “Nemésio Aparecido Alves” em homenagem ao policial civil morto em serviço em março de 1999. Nemésio ingressou na Polícia Civil em 16 de agosto de 1990, tendo começado a trabalhar na cidade de Avaré, onde fez amigos e conquistou a simpatia de todos devido a sua simplicidade e companheirismo.

Foi transferido para Itaporanga atendendo a um desejo seus, pois queria ficar mais próximo da família, radicada naquele município.

Nemésio morreu em serviço no fatídico dia 10 de março de 1999, durante um tiroteio com bandidos que haviam assaltado uma agência bancária na cidade paranaense de Santana de Itararé. Após sua morte, Nemésio foi promovido a investigador de polícia de 2ª Classe e recebeu justa homenagem de ter seu nome perpetuado no estande de tiro da AFPCA.